Um local que me é INDIFERENTE!
O sítio sobre o qual eu vou falar chamasse Raiva, onde vivem
os meus avós maternos. É um lugar calmo, pequeno e com poucas pessoas. A casa
onde vivem os meus avós é uma das maiores e tem três andares. No verão é fresca
e no inverno, é fria.
Um local que ADORO!
Há sítio esplêndido sobre o qual eu vou falar que se chama Raiva,
onde vivem os meus excelentíssimos avós maternos. É uma aldeia imensamente calma,
pequena, com poucas pessoas e com poucas casas mas sempre acolhedoras. A casa
onde vivem os meus avós é uma das maiores e tem três andares muito embelezados
e cheios de cor. No verão a casa é fresca e tem uma belíssima vista para o rio Mondego que passa mesmo lá ao pé. No inverno é fria mas com os quentes lençóis
de polar. Jogo futebol com o meu irmão ao pé dos carros no verão. No
inverno jogo às cartas ao pé da lareira na sala. Tem muito espaço para eu brincar
ao que me apetece e onde me apetece, à vontade.
Um local que DETESTO!
O sítio assustadoramente horroroso
sobre o qual, com os dedos a tremer, eu vou falar chama--se Raiva. Tem casas
velhas pessoas estranhas e com má cara para toda a gente. De noite parece um
labirinto que nunca mais acaba. A casa dos meus avós não tem portões para
a proteger, e temos de trancar as portas e as janelas para não corrermos o
risco de sermos roubados, quer de dia, quer de noite.
Por dentro, a casa, é fria como se
estive-se abandonada, e por a vê por foram por fora, é a mesma coisa.
Quando lá vou, à noite fico com a sensação de que alguém está atrás de mim e me
quer assustar; saio logo dali e vou para um local onde há luz.