quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A Terra em 2213


Não consigo explicar porquê mas ainda não morri. Nem mesmo os meus pais, irmãos, primos, tios, avós, amigos, todos nós estávamos vivos e de boa saúde.
Além de estranhas criaturas havia também casas voadoras, carros voadores,  bebés que nasciam com a inteligência dos adultos, não havia escola.
Mas a melhor coisa de todas era que nós que vínhamos de uma geração anterior não sofrêramos transformações, mas como podíamos vir a sofrê-las mais tarde.
Por isso sempre que saímos de casa tínhamos de nos proteger para não sermos transformados em nenhuma dessas horríveis criaturas.
Até que um dia uns amigos, meus saíram de casa e esqueceram-se de onde estavam e foram todos transformados.
Uns em lobisomens, outros em vampiros e outros em mortos-vivos. Foi mesmo horrível vê-los naquele estado.
A partir desse dia, a caça aos monstros estava completamente aberta a quem quisesse participar.
Era claro que tínhamos de treinar: a lutar e a matar, só quando isso estivesse tudo pronto é que a guerra começava mesmo a sério.
Os pais de todos os miúdos que foram transformados, estavam muito revoltados e por isso também quiseram participar na guerra que se avizinhava, apesar de saberem que era demasiado perigoso.
Começámos a treinar no dia em que os meus amigos foram transformados para podermos começar a atacar o mais cedo possível. Os pais dos meus amigos ficavam, a cada dia que passava, mais enervados.
Quando finalmente acabámos de treinar, com pessoas que também perderam os filhos e outros parentes, começámos os preparativos para a primeira grande guerra que haveria naquele ano. Pensámos num plano de maneira a que todos pudéssemos participar com algumas ideias, e que desse para matar pelo menos meia dúzia deles, com as técnicas que aprendemos.
O nosso plano resultou melhor do que nós achávamos e para grande orgulho nosso em vez de matarmos só meia dúzia, que era o que nós achávamos, matámos para aí uns cinquenta ou sessenta. Foi o melhor momento que eu tive desde que cheguei ali.

Foi assim que os pais dos meus amigos se vingaram de todas as criaturas que tinham transformaram os seus filhos.



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Quando me tornei no James Bond



Hoje quando acordei, sentia-me estranha: tinha barba, estava mais alta, tinha a voz grossa e tinha o cabelo estranhamente curto, mais cirto do que o normal. Fui para a frente do espelho e quase gritei de espanto e de contente quando percebi que me tinha tornado no James Bond, o meu ídolo.
Fui tomar banho, cortar a barba que já estava a ficar grande, vesti um fato preto, uma gravata branca e pus a tiracolo uma bela pistola. A seguir, fui tomar o pequeno almoço mais luxuoso, que alguma vez comi.
Quando saí para ir para o carro deparei-me com uma grande bomba: um Bentley Continental. Entrei no carro, que era bastante confortável e que ronronava como um possante tigre, e foi então que reparei que tinha entrado no filme que eu mais gosto do 007, Goldneye.
Fui ao esconderijo dos Serviços Secretos Britânicos para receber os dados da missão, que iria realizar. O M deu-me os documentos da missão e, por incrível que parecesse, apesar de ser o meu primeiro dia como agente Britânico, sentia-me experiente e percebi à primeira o que devia fazer, quando estivesse em campo. Ele disse-me que iria trabalhar com um parceiro, o Alex, e eu concordei.
Fomos de carro até a um armazém cheio de bilhas de gás e marcamos dez minutos nos temporizadores para pormos explosivos nos postes que sustentavam a construção e começámos a activá-las. Até que os vilões perceberam que havia intrusos no armazém e começou a minha parte preferida, o tiroteio. Claro que nenhum dos tiros nos atingiu e as coisas estavam quase prontas, até que… apanharam o Alex... Aí é que as coisas se complicaram. O pior de tudo é que como ele não se calou eles mataram-no, pelos menos foi o que me pareceu.
Passaram-se dois anos e eu ainda não tinha esquecido aquele infeliz acidente e sentia-me culpada por que não tive cuidado, apesar de eu saber que o Alex era experiente no trabalho de campo, porque eu era mais experiente.
Como sempre, chamaram-me para outra missão, e como sempre eu compareci, mas esta missão foi completamente inesperada.
Fui apanhada e posta num carro com uma bomba prestes a explodir, mas como sempre consegui soltar-me.
A coisa que fez com que esta missão fosse insperada foi o facto de o chefe dos vilões ser... o Alex, o meu parceiro, o que tinha morrido com tiro na cabeça, no meio de uma explosão.
Fiquei espantada, porque acho que se o tivesse visto noutra ocasião tinha ficado feliz, mas por acaso fiquei-lhe com raiva.
Depois ele apontou-me uma arma, disparou, acertou-me com uma seta com soro para dormir e quando acordei estava num outro armazém. Lembrei-me então que antes daquela missão me tinham dado uma caneta que se lhe pressionasse na ponta três vezes ela rebentava.
Então com movimentos rápidos, carreguei-lhe três vezes na ponta, atirei a caneta para junto de um poste, escondi-me e a caneta rebentou.
Só eu e o Alex é que sobrevivemos à explosão eu fui atrás dele para o matar, mas ele fugiu. Foi para cima do telhado do armazém, ele quase caiu, mas eu apanhei-o e disse-lhe que o que eu ia fazer era por mim, para eu não sofrer e atirei-o pelo telhado abaixo.
Acabou tudo em bem e logo a seguir veio um helicóptero e levou-me de volta à sede dos Serviços Secretos Britânicos.

































 James Bond

domingo, 20 de janeiro de 2013

O tapete voador


Hoje era dia de ir fazer uma caminhada a pé. Liguei para uma amiga chamada Catarina, para lhe perguntar se ela queria ir comigo e ela disse que sim. Quando ia a sair de casa o tapete da entrada levantou voo e levou-me pelos ares.
Desequilibrei-me e quase caí mas no último mumento agarrei-me e ganhei equilíbrio.
Quando finalmente me dei conta do que é que me tinha acontecido, fiquei histérica.
Todas as pessoas lá em baixo, no chão, me olhavam com admiração. Era a primeira vez que alguém voava naquela cidade tão pequena.
Eu estava fascinada com aquilo que se podia ver do céu, seria perfeito ser um pássaro e poder descobrir o que há para lá das montanhas.
Deixei-me transportar para ver onde me levava o tapete voador.
Sobrevoamos montanhas altas, vales verdejantes, desertos áridos, pinhascos com todo o tipo de espécies.
Densas florestas e longos descampados, com animais a correr livre, desontraída e animadamente.
Sobrevoamos lagos e lagoas, mares, rios e riachos, ribeiros e ribeiras, os cinco oceanos e os cinco continentes.
Descobrimos cidades, aldeias e lugares que ninguém imagina que existem. Foi o máximo.
Depois de toda esta aventura, regressamos a casa com muita calma e para meu espanto bastante depressa para um mero tapete.
Foi assim que eu passei o mais longo, cansativo, divertido e insperado da minha vida. 




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

As minhas piores férias em França

Quando fui a França, foi horrível. O carro ficou sem gasolina e tivemos de procurar uma bomba de gasolina. Quando saí do carro para ir para o avião, caí numa poça de lama que estava mesmo ao pé deste. A viagem foi muito longa e eu sou muito impaciente, que raiva! A viagem já começava a correr mal. Quando chegámos a França tudo corria bem. Conseguimos encontrar um táxi muito facilmente para ir mos para o centro da cidade. O problema foi encontrar uma pensão com quartos vagos e um restaurante com preços baixos. 
Já começava a fartar-me um pouco desta viagem. Depois de muito procurar lá encontramos uma pensão e lá mesmo ao pé um restaurante. A comida era muito boa mas o único problema é que era pouca e eu estava cheia de fome. Os quartos da pensão eram quentes, mas cheiravam a mofo, as camas eram muito duras e as almofadas deixavam cair penas. Passei a noite e a manhã a espirrar, foi um inferno, aquele tempo que passei na pensão.
Como o meu pai também passou a noite como eu, fizemos as malas, pagámos e fomos embora procurar outra pensão. 
Encontrámos uma outra pensão em Paris e esta sempre era melhor.
De manhã fomos à disneyland e passámos lá o dia inteiro. 
Almoçámos num restaurante que havia lá dentro e a comida até era boa. 
Mas mesmo naquele dia, que até foi muito bom, teve de acontecer um desastre.
Tinha um espinho preso às calças e quando me sentei no carro, piquei-me.
Pronto, agora sim estava furiosa com aquelas férias.
Ainda bem que no dia a seguir já nos íamos embora, estava mesmo a ficar farta.
No dia seguinte, quando entramos no avião, fiquei pela primeira vez naqueles dias, contente.
E ainda mais quando nos pusemos no carro e fomos para casa.










                                                             
                                                                                                                                      

domingo, 13 de janeiro de 2013

Quando eu ganhei a LOTARIA


Hoje era dia de ir ver se ganhava o euromilhões. Quando a senhora pôs um dos papéis, disse-me:
- Muitos parabéns miúda, tu ganhaste a lotaria.
Fui logo para casa a correr para ir contar os meus pais o que sucedera. Cheguei a casa ofegante e contei-lhes o sucedera.
Depois disse-lhes:
- Sabem o que poderiamos fazer?
Eles responderam:
- Nem por isso! O quê?
Eu respondi:
Podiamos ir fazer uma viagem pelo mundo e conhecer sítios novos. O que acham?
- Que óptima ideia, com este dinheiro todo é mesmo o que nos estava apetecer. – responderam os meus pais. Vamos fazer as nossas malas e partimos amanhã de manhã. – afirmaram.
No dia seguinte, depois do almoço, partimos de carro e depois de quatro horas de viagem chegamos a Espanha.
Ainda andamos mais uma hora a pé a visitar tudo quando era sítio e depois fomos almoçar.
Depois do almoço, fomos procurar um hotel, porque iamos lá passar o dia. Compramos lembranças de todos os sítios que visitamos, foi o máximo.
Procuramos um parque de baloiços para nos divertir-mos e durante a tarde.
De seguida, fomos procurar um restaurante perto do hotel e fomos jantar e depois fomos dormir.
No dia seguinte, levantamo-nos muito cedo e seguimos para França.
Assim que lá chegamos fomos logo a Paris, a que dizem ser a cidade do amor. Mariquíces!
Este foi e sempre será o melhor país que eu já alguma vez visitara, é lindíssimo e muito romântico!
Até dei um saltinho a Inglaterra para visitar a minha tia!
Fiz imensos amigos em todos os países, eram todos muito simpáticos na verdade.
Também aprendi diferentes culturas, tradições, línguas novas e até a forma como se vestiam era diferente, foi mesmo giro!
Comi coisas muito saborosas e outras que prefiro não voltar a comer, eram mesmo más, desde baratas a cobras!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Um Pai Natal diferente

Estava eu a ver um programa que adorava, na televisão, quando derepente o interromperam.
Era para dizer que tinha caído um papel muito estranho, sabe-se lá de onde, que avisava que o Pai Natal estava doente e que percisavam que uma criança destribui-se as prendas.
Fiquei muito entusiasmada, e concorri para ser a ajudante especial do Pai Natal, que iria, nesse natal, fazer muitas crianças felizes.
No dia de votar e de escolher a criança que iria destribuir as prendas pelo Pai Natal, eu estava com os nervos em franja. A minha mãe até teve de me dar um copo de água para eu não demaiar.
Depois de contarem os votos, fiquei estérica e gritei:
- Não acredito, que fui eu que fui escolhida para ir entregar as prendas! Isto é a brincar ou está mesmo a acontecer?
E a minha mãe respondeu:
- Não é nenhuma mentira, estão a falar a sério!
Então perguntei à minha mãe:
- Agora o que é que eu faço? Como é que eu vou para o Polo Norte?
A  minha mãe respondeu:
- O governe já pagou o teu bilhete, para ires num jato particular. Como tu já deves ter reparado, ninguém quer perder o seu natal. Agora vamos embora para casa, para irmos fazer a tua mala.
No dia seguinte, no aeroporto, estava toda a gente a aplaudir à salvadora do natal, eu.
O jato partiu às doze horas do dia vinte e dois, chegando às doze horas do dia vinte e três.
Depois levaram-me de carro até à bem escondida casa do Pai Natal e deixaram-me lá.
Como já estava tudo pronto foi só esperar que os duendes pussesem as prendas no ternó e seguir viagem.
A viagem correu lindamente e consegui chegar a horas e ainda ter tempo para descansar um pouco.
Foi-me fácil destribuir as prendas. Quando cheguei à ultima casa que por acaso era a minha, já não tiva de regressar ao Polo Norte. O Pai Natal tinha ficado melhor e tinha vindo numa rena para ocasiões especias, como aquela. Eu recebi uma prenda muito especial. Eram as fotografias dos meninos aos quais eu tinha entregado prendas e que agora estavam a sorrir.