sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Raiva, INDIFERENTE, que ADORO, que DETESTO

Um local que me é INDIFERENTE!

O sítio sobre o qual eu vou falar chamasse Raiva, onde vivem os meus avós maternos. É um lugar calmo, pequeno e com poucas pessoas. A casa onde vivem os meus avós é uma das maiores e tem três andares. No verão é fresca e no inverno, é fria.




Um local que ADORO!

Há sítio esplêndido sobre o qual eu vou falar que se chama Raiva, onde vivem os meus excelentíssimos avós maternos. É uma aldeia imensamente calma, pequena, com poucas pessoas e com poucas casas mas sempre acolhedoras. A casa onde vivem os meus avós é uma das maiores e tem três andares muito embelezados e cheios de cor. No verão a casa é fresca e tem uma belíssima vista para o rio Mondego que passa mesmo lá ao pé. No inverno é fria mas com os quentes lençóis de polar. Jogo futebol com o meu irmão ao pé dos carros no verão. No inverno jogo às cartas ao pé da lareira na sala. Tem muito espaço para eu brincar ao que me apetece e onde me apetece, à vontade.





Um local que DETESTO!

O sítio assustadoramente horroroso sobre o qual, com os dedos a tremer, eu vou falar chama--se Raiva. Tem casas velhas pessoas estranhas e com má cara para toda a gente. De noite parece um labirinto que nunca mais acaba. A casa dos meus avós não tem portões para a proteger, e temos de trancar as portas e as janelas para não corrermos o risco de sermos roubados, quer de dia, quer de noite.
Por dentro, a casa, é fria como se estive-se abandonada, e por a vê por foram por fora, é a mesma coisa. Quando lá vou, à noite fico com a sensação de que alguém está atrás de mim e me quer assustar; saio logo dali e vou para um local onde há luz.


domingo, 2 de dezembro de 2012

A casa está a mirrar!


Quando entrei, quase não consegui passar na porta.
A casa mirrou. Tudo lá encolheu.
O meu rato ficou do tamanho de um bago de arroz, fugiu da gaiola e nunca mais o vi. Então exclamei para mim própria:
- Coitado deve estar com muita fome!
Quando fui para a casa de banho, tudo tinha ficado muito pequeno para eu me arranjar. Tive de passar sem tomar banho até a casa ficar normal. Quando cheguei ao pé dos meus pais até me assustei, porque eles só tinham para ai um metro. Perguntei-lhes logo o que tinha acontecido, e eles disseram-me:
- Foi deus que nos castigou!
E eu respondi:
- Tretas, eu vou tirar isto a limpo e logo veremos se foi deus que nos castigou.
No dia seguinte quando fui para a escola ouvi os meus colegas a dizer que andava por aí uma peste.
Disse para mim própria:
- Agora é só apanhar essa pestinha, e ela devolve o tamanho normal à minha casa e aos meus pais.
Logo que cheguei a casa pedi à minha mãe dinheiro e fui logo comprar uma rede.
Depois fui para o meu quarto preparar uma plano para apanhar a pestinha. Veio-me logo uma ideia à cabeça.
-        Quando a peste atacar a próxima casa eu apanho-a com a minha rede.
E assim foi...