segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A Ilha dos Três Marinheiros

No alto mar Ruan, um marinheiro experiente, a sua bela mulher Julieta e Kate, a filha aventureira, partem numa longa viagem rumo ao desconhecido.
Num dia de suave neblina, sobre o mar, com o este um tanto agitado, fazendo a caravela balançar enquanto avançavam, os três partiram ao romper da alvorada. Tinham preparado aquela viagem com todo o cuidado durante uma semana. Tudo corria bem, só havia uma coisa que tornava aquela viagem mais cansativa, não sabiam como haviam de passar o tempo. Decidiram entre outras coisas, jogar às cartas, jogar xadrez, damas e poker. Combinaram também que em todas as paragens que fizessem para reabastecer, ficariam nessa cidade ou aldeia durante um dia e uma noite, para a conhecer melhor.
Com tudo isto, bem ou mal se passou um mês de viagem.
Uma noite o mar começou a exaltar-se e a chuva rebentou juntamente com uma arrepiante trovoada. Ruan disse à mulher e à filha para não ir para não subirem ao convéns pois podiam ir borda fora. Julieta obedeceu, mas Kate como era aventureira e corajosa escapou-se para o convéns quando a mãe estava distraída. O mar estava muito agitado e uma onda silenciosa, mas forte lambeu-a do convéns atirando-a borda fora.
- Pai, socorro! - Gritou ela desesperadamente.
- Kitty! - Berrou correndo a lançar-se ao mar para salvar a filha.
Julieta que reparou que a filha tinha desaparecido precipitou-se para o convéns e vendo o que tinha acontecido, tomou o comando do barco dirigindo-se na direção do marido e da filha.
De repente esta vê tubarões e anémonas a dirigirem-se à sua família e gritou:
- Ruan, cuidado tubarões e anémonas a ir na vossa direção! - Gritou ela.
Ruan apanhou a filha e subiu para o barco mesmo a tempo, por um triz que não eram mordidos pelo enorme animal.
De manhã Ruan sabia que tinha uma grande tarefa em mãos, tinham-se desviado muito da rota que tomavam, e tinha de ser ele, a leva-los de volta ao caminho certo. Respirou o ar frio daquela bela e fria manhã de Novembro, ganhou coragem e avançou enfrentando o destino que o aguardava.
Demorou um bocado, mas ao fim de uma semana o valente marinheiro lá conseguiu voltar à rota que tinham de seguir.
Navegaram por aquele infindável oceano durante mais dois longos meses e Kate não se atreveu a voltar a desobedecer às ordens do pai, por muito que lhe apetece-se.
Ora, numa manhã calma pelo meio do ligeiro nevoeiro, Julieta que fazia o torno nessa manhã, viu uma mancha escura no horizonte.
- Ruan, - chamou -, acho que aquilo é terra.
Este semicerrou os olhos e anunciou muito entusiasmado:
- Eu não acho querida, tenho a certeza que é terra. Terra à viiiiiiiista!!!!!
Rumaram até lá com entusiasmo; chegaram em pouco tempo e desembarcaram primeiro eles e depois a tralha que traziam. Decidiram que acampariam na praia e que depois com tempo arranjariam um local mais cómodo.
Aquele dia foi dedicado, só, à exploração da bela ilha que tinham encontrado.
Viram frutos com os quais nem sequer tinham sonhado, por exemplo maças às riscas vermelhas e pretas, pêssegos azuis, amoras cor-de-rosa, mangas castanhas, entre outros igualmente estranhos.
Viram macacos mais rápidos que chitas, e até as árvores eram anormais, no sentido maravilhoso, algumas eram tão grandes que não se via o topo e outras tão pequenas que quase era preciso uma lupa para as ver.
No oceano à volta da ilha viram baleias muito pequeninas para o normal, elefantes daqueles que tinham na sua terra, mas estes eram aquáticos e peixes muito parecidos com golfinhos.
Era o sítio mais estranho, maravilhoso e inexplicavelmente fora de contexto onde alguma vez tinham estado e tencionavam ficar ali o tempo que fosse possível.
Nenhum deles sabia bem porquê, mas assim que chegaram, sentiram, imediatamente, uma enorme ligação àquele lugar inóspito.
Após um mês na ilha, tinham feitos imensos amigos. Macacos, que lhes davam os frutos mais maduros e suculentos e sempre que encontravam algo interessante, iam dar-lhes.
Conheceram todos os recantos daquela maravilha e à medida que descobriam mais e mais e mais, perceberam que toda a fauna e flora existente naquele maravilhoso lugar desapareceriam. - Seria o maior desperdício de vida da história! – Concluíram num dia à noite, quando se sentaram em volta de uma fogueira que atearam na praia.
- Concordamos plenamente! – Disse Julieta falando também pela filha.
- Pai, mãe - declarou Kate que não tinha dito nada desde o início da conversa - quero ficar aqui. Já não me consigo imaginar noutro, afeiçoei-me muito a este sítio e aos animais e sabores que aqui existem. Podemos?
- Por que não?! - Disse Ruan olhando a mulher, que estava boquiaberta, com um sorriso - Também me afeiçoei à ilha, por isso, se a tua mãe concordar, sim podemos.
- Valá mãe, valáááááá!!! - Pediu Kate com aqueles olhos doces que fazia sempre que queria alguma coisa.
- Está bem chatinha, ficamos! - Concedeu a mãe revirando os olhos e sorrindo para a filha que lhe devolveu o sorriso.
- E que tal, já que somos as únicas pessoas que habitam esta ilha e somos marinheiros, por que não lhe chama-mos, A Ilha dos Três Marinheiros? - Propôs Ruan.
- Que bela ideia! - Disseram as raparigas ao mesmo tempo muito felizes.
A partir desse dia nunca mais saíram daquela ilha.










terça-feira, 5 de novembro de 2013

Irmãozinho


Saí de casa como faço todos os sábados, muito cedo e fui dar um passeio pela cidade, para ver a vida a florescer naquele lindo dia de Primavera.
Nem tomei o pequeno-almoço em casa porque o Jorge, o senhor do café ao fundo da minha rua, fazia sempre pão ao sábado e àquela hora já havia pão quente. Depois de um pequeno almoço à maneira e uma maça de graça, que fui a roer pelo caminho, dirigi-me para o pinhal, para sentir o cheiro da resina, acabada de ser recolhida dos pinheiros.
Estava eu muito sossegada a observar uns pássaros a construir o seu ninho, quando ouvi gemidos e um choro abafado. Estava curiosa e decidi seguir aquele barulho. Passei mais de vinte minutos à procura, até que, ao passar por um amontoado de pedras, consegui distinguir melhor o choro e, para minha grande surpresa, por detrás das pedras estava um bebé nu, apenas enrrolado numa manta fina.
Peguei-lhe imediatamente e verifiquei se ele estava ferido. Aparentemente estava bem e isso aliviou-me muito.
Quando me virei para me ir embora com ele, deparei-me com um problema, a curiosidade levara-me muito para dentro do bosque, estava perdida.
Andei às voltas para ver se encontrava uma saída, mas encontrava sempre o mesmo monte de pedras. Acabei por desistir, aconchegando o bebé nos braços e sentando-me no chão à procura de uma solução. Mas quando parecia que tinha uma, esta tinha sempre uma falha lá pelo meio. Aos poucos comecei a sentir-me assustada e stressada.
De repente lembrei-me do telemóvel  e levei as mãos a todos os bolsos, do casaco e dos calções. Respirei de alívio quando o senti no bolso de trás dos calções. Liguei para a polícia e pedi que viessem o mais rápido possível, porque o bebé podia precisar de assistência médica.
Ainda demorou um bocado até os polícias chegarem com os seus cães. Mas não vieram sozinhos, os meus pais vinham com eles e ao ver-me correram a abraçar-me:
- Pregaste-nos um valente susto, Alice – disseram com os olhos marejados de lágrimas.
- Eu sei!, - respondi – mas ao ouvir o choro não resisti a ver de onde vinha. Prometo que não volta a acontecer. – disse-lhes sorrindo.
- Espero bem que não! - disse o pai sorrindo.
Voltamos para casa, passando primeiro pelo hospital. Lá para me agradecer por ter salvo o bebé, deram-lhe o nome que eu escolhi, Ricardo, e confiaram-no aos meus pais.
Apesar daquele susto, acabei por ganhar a coisa mais maravilhosa do mundo, um lindo irmãozinho.
E foi assim que te conheci e que te tornaste no homem mais maravilhoso que vei ao mundo.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Plantação original













Na minha opinião este cartoon quer alertar para a poluição do ar.
Na imagem está retratada uma fábriga a largar gases que poluem o ar. Esta é uma das causas poluição atmosférica, mas há outras razões, como a elevada utilização do carro. Todo este fumo, pode causar doenças respiratórias, cancros entre outras.
Em relação às fábricas, os governos deviam tomar medidas para reduzir a libertação de tantos gases das chaminés das chaminés.
Quanto áquilo que cada cidadão poderá fazer para  contribuir, pode ser, andar mais de transportes públicos e menos de carro ou andar de bicicleta e a pé. Outra forma seria a plantação de mais árvores nas nossas florestas.
Esta imagem retrata uma ideia, que apesar de ser um tanto disparatada, tem um fundo de verdade, tornando-a bastante original pondo-nos a pensar sobre como podemos ajudar o nosso planeta.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Anjo

Num mundo de desconhecidos,
Estás lá sempre para me ajudar.
No nevoeiro da vida,
És a luz que me guia.

O teu olhar faz-me voar,
O teu sorriso dá-me força,
O teu toque é de veludo, e
A tua voz é doce.

De dia e de noite, estás lá para
me proteger, dás-me dicas
e proteges-me.

Daria a minha vida por ti.
Acredita em mim meu anjo,
sem ti... não sou nada.

sábado, 18 de maio de 2013

O grande torneio

Boa tarde a todos, daqui a vossa jornalista Margarida Silva.
Hoje fui assistir a um tornei de gladiadores e vou contar-vos como tudo se passará à medida que este se vai desenrolando.
Estou sentada num dos melhores lugares e vou ver tudo em primeira mão... o primeiro combate vai começar.
Começo por vos dizer que os combates estão divididos pelo tempo que cada guerreiro já treinou; os primeiros, são os chamados Crácios que lutam à menos tempo e têm pouca esperiência. 
Estes lutam com espadas curvas, capacetes e um pesado escudo quadrado.
A multidão estava eufórica, punham-se de pé e gritavam muito alto quando um lutador fazia um ponto. Batiam furiosamente com os pés em sinal de entusiasmo crescente, quando o Imperador se levantava e esticava o dedo para decidir, se o combatente deitado ao chão perdia ou não.
Alguns tiveram sorte, porque César ficou intusiasmado com a sua perícia e não os desclacificou. Outros não tiveram tanta sorte e foram desclacificados, sem protesto algum com a decisam tomada.
De seguida lutaram Durmillos, os mais fortes, tinham na sua posse um lindo capacete, um escudo mais pequeno e uma curta, mas relusente espada. Estes quando, caiam ao chão e o César apontava o dedo para baixo, já levam uma pequena pancada com a espada. Confeso que essa parte só vos estou agora a contar, porque me disseram, eu escondi a cara não ver, detesto ver quem quer que seja a ser maguado.
Seguem-se os Retiários, que carregam apenas uma rede e uma faca curta, estes já tinham mais esperiência por isso não precisam de grandes proteções.
Dimachaeri, os mais bem treinados, usam apenas duas espadas para minha grande tristesa alguns deles foram mesmo mortos. Apenas um e só um teve consideração pelo adversário e apesar de César ter baixado o dedo, o vensedor poupo o derrotado. À mais, além de o ter poupado a uma terrível morte, ainda o ajudou a levantar e ajudou a sair do recinto de combate. 
Podemos com isto afirmar que nem toda a gente do mundo, pensa no mal. Que há pessoas com um grande coração onde até um desconhecido consegue caber sem ser obrigado a sair!
Espero que tenham gostado e até à próxima!!!!!

sábado, 11 de maio de 2013

Nova morada!!!

Hoje recebi uma má notícia, os meus pais estão desempregados e só arranjaram emprego na Bélgica, em Bruxelas.
Bem, por muito que não queira, vou ter de me despedir de toda a gente de quem gosto, família, amigos....... e ir para um sítio que desconheço completamente.À noite quando me fui dormir, deu-me uma enorme vontade de chorar e fi-lo. Assim que olhei para o espelho da casa-de-banho, vi que estava com olheiras por ter estado a noite toda a chorar com a partida desse dia.Chorar não me adiantava de nada, até porque já tínhamos feito as malas e não podia-mos voltar a trás com aquilo que já estava decidido. A viagem de carro e de avião, acho que foi tranquila, porque com o sono que tinha dormi a viagem toda. Só me lembro de ter entrado no avião de resto mais nada.
Quando chegamos senti um leve toque no braço, era o meu pai que me chamava, o avião já tinha aterrado em Bruxelas.
Era uma cidade bonita, o único problema deste país é que era frio e chuvoso coisa que a mim não me agradou lá muito à primeira vista.
Ouvi falar principalmente duas línguas diferentes, a dos franceses e a dos holandeses. Até eu e os meus irmão nos habituar-mos, foi a minha mãe e o meu pai que trataram de nos desenrascar.
A minha mãe foi para stôra de Francês e o meu pai, para stôr de Inglês, pagavam-lhes bem, portanto a nossa vida começou a melhorar aos poucos.
A casa onde vive-mos não era muito grande, mas o suficiente para nos acolher a todos de uma forma muito agradável. 
Consegui-mos, com algum dinheiro que foi posto de parte, visitar os monumentos de Bruxelas e arredores, coisa que sempre adorei fazer.
Notei que ao longo dos anos, os nossos hábitos e maneira de falar começaram a modar e às vezes até me esquecia de palavras em português.
Fiz imensos e novos amigos e dava-me bem com todos eles, mas entre todos havia um rapaz também imigrante como eu de quem comecei a gostar, o Marcus.
Ele era alto, magro, o cabelo era louro, curto e cheirava a limão; tinha uma diferença de todos os rapazes que conheci, não julgava as raparigas por serem bonitas, mas por serem simpáticas, inteligentes, divertidas.
Outro aspecto que me fez gostar daquele país eram as especiarias, não eram muito diferentes das portuguesas, mas tinham um certo toque que lhes dava um paladar esplêndido.
Uma vez por ano eu e os meus pais ia-mos visitar a família de Portugal e a família de Inglaterra.
Apesar deste grande afastamento, continuava-mos a comunicar diariamente por carta e por telefone.
A casa de Bruxelas não era lá muito grande, mas proporcionava-nos acolhimento e bem estar para que não nos falta-se nada. parecia que quando tinha-mos frio a casa o sabia e ficava mais quente.
A escola que passei a frequentar, era fria, mas não me fazia diferença, porque tinha a certeza de que estava segura e senti-me bem.
Achava os professores porreiros e dava-me bem com todos.
Eles também gostavam de mim, e achavam fascinante uma rapariga que se deslocou do seu país natal, se estar a dar tão bem com esta nova vida.
Adoro Bruxelas e não quero de modo algum deixar este sítio, nem os amigos, nem a escola, nem mesmo a casa nova.
Sinto-me muito bem aqui, acho que nem em Portugal me tinha sentido tão bem, mesmo tendo toda a minha família em Portugal. 
Espantoso!!!!!

Gretel e Capuchinha


Há muito tempo, numa cabana perto de um bosque, vivia um lenhador a mulher e com as suas duas filhas, Gretel e Capuchinha.
Eles eram tão pobres que tinham muita dificuldade em alimentar-se.
Um dia, elas foram com o pai, buscar lenha e sem darem por isso, afastaram-se tanto dele se perderam.
- Papá! Mamã! Onde estão? – Gritavam aflitas.
Andaram durante horas a tentar encontrar os pais, mas quanto mais andavam mais se afastavam de casa.
Cheias de fome e muito cansadas vaguearam a noite inteira pelo bosque, pensando que nunca mais voltariam a casa, até que por fim, muito cansadas, aninharam-se debaixo de uma árvore e adormeceram.
De manhã recomeçaram a caminhada, mas cada vez penetravam mais no bosque, e tinham muita fome.
- Olha - disse Gretel olhando para um ramo - que pássaro tão bonito!
Um pássaro, branco, estava pousado nesse ramo. O pássaro branco, abriu as asas e levantou voo.
Sem saber muito bem porquê, Capuchinha e Gretel seguiram-no parecia que as queria levar a algum sítio.
A meio do caminho, encontraram um lobo que lhes perguntou:
- Onde vão com tanta pressa?
Estas responderam:
- Desculpe, estamos proibidas de falar com desconhecidos, boa tarde!
Seguiram descontraídas mas passado pouco tempo, o lobo voltou a intersectar-lhes o caminho. Estas já irritadas, pisaram-lhe as duas patas e deram-lhe uma canelada, este caiu no chão cheio de dores.
Fugiram, atrás do pássaro que depois de várias horas, finalmente pousou numa casinha.
As crianças dirigiram-se para lá, muito contentes, porque encontraram um sítio onde podiam comer, e saber como podiam sair do bosque.
Mas qual não foi a sua surpresa quando chegaram ao pé da casinha e viram de chocolate, e os vidros de rebuçado transparente.
- Que grande banquete que vamos ter Gretel! - Exclamou Capuchinha. - Vou já comer um bocado do telhado!
Correram para a casinha. Gretel subiu ao telhado e Capuchinho lambeu o vidro. Ao ver que era doce, arrancou um pedaço e comeu-o.
De repente, abriu-se a porta da casinha e saiu de lá uma velhinha. As crianças ficaram tão assustadas e deixaram cair as guloseimas, mas a velhinha disse-lhes:
- Não tenham medo – Exclamou a velhinha. - Como é que chegaram até aqui?
- Perdemo-nos e temos fome. - Respondeu Gretel.
- Então venham - disse a velhinha. Venham e comam o que quiserem, os doces lá de dentro são melhores!
Dito isto, a velha entrou com eles para dentro de casa. Depois preparou-lhes uma apetitosa refeição, com bolos, leite, maçãs e nozes.
Mas a velha era na realidade uma bruxa malvada, que tinha construído a casinha para atrair as crianças e as devorar.
Ao anoitecer, a bruxa preparou uma cama para as crianças que, como estavam muito cansadas, se deitaram contentíssimas, pensando que tinham tido muita sorte em encontrarem aquela velhinha tão boazinha, e adormeceram logo.
Mas de manhã, a bruxa tirou Gretel da cama bruscamente e fechou-a numa gaiola. Depois disse a Capuchinha:
- Prepara comida para a tua irmã, que está muito magra e tem de engordar. Quando estiver gorda, vou assá-la no forno e comê-la... Ah, ah, ah! – Riu-se satisfeita.
Todos os dias Capuchinha tinha de preparar muita comida para Gretel, que ia engordando pouco a pouco.
- Mostra-me um dedo para ver se estás a engordar - dizia a bruxa à menina. Mas Gretel mostrava um osso de galinha, e a bruxa, que via muito mal, acreditava que o osso era o dedo da criança e que este ainda estava magra.
Depois de quatro semanas, a bruxa cansou-se de esperar e disse a Capuchinha:
- Já estou farta. Acende o forno que eu vou comer a Gretel assim mesmo.
- Não sei acendê-lo; vais ter de me ensinar - respondeu Capuchinha.
- Pequena inútil! - Gritou a bruxa.
Vê lá se aprendes como se faz.
A velha abriu a porta do forno e meteu metade do corpo dentro dele para o acender. Então, Capuchinha empurrou-a e fechou-a lá dentro.
A bruxa gritava e batia na porta do forno, mas esta era de ferro e não havia forma de a abrir por dentro.
Capuchinha correu a libertar a sua irmã. As crianças abraçaram-se e pularam de alegria, e, como a bruxa já não lhes podia fazer mal, foram fazer um reconhecimento à casa.
Qual não foi o seu espanto ao encontrarem vários cofres cheios de pérolas preciosas! Encheram os bolsos de joias e saíram a correr da casinha de chocolate, ansiosas por voltar para ao pé dos seus pais.
Mas o que estas não sabiam é que o lobo saltou ainda andava à procura delas e quando as encontrou, engoliu-as inteiras.
Um caçador que por ali passava, ao ouvir todo aquele barulho, pensou:
- O que será que o lobo fez desta vez? Vou mas é ver o que se passa.
Então deparou com o lobo a dormir profundamente.
- Agora encontrei-te. Procuro-te há tanto tempo!
E quando ia a pegar na arma lembrou-se que o malvado podia ter comido as meninas que andavam a passear pelo bosque e que talvez ainda as pudesse salvar. Pegou na faca e...zás abriu-lhe a barriga e de lá saiu Capuchinha e Gretel.
Depois de contarem ao caçador o que se tinha passado, Capuchinha foi a correr apanhar pedras, encheu com elas a barriga do lobo e Gretel coseu-lha.
O lobo, quando acordou e viu o caçador, que disparou para o chão, fugiu a correr em direção ao lago, e quando se atirou à água para fugir a nado, com o peso das pedras foi parar ao fundo e afogou-se, com o que até nada se perdeu, pois ele era um lobo mau a valer.
Então o caçador disse para as meninas:
- Vamos, vou acompanhar-vos a casa, não vá andar por aí outro lobo malvado.
Não demoraram muito a encontrar caminho de regresso a casa, onde os pais as receberam chorando de alegria. E com as jóias da bruxa, viveram felizes para sempre, dando algumas ao valente caçador.

domingo, 21 de abril de 2013

A influência do Homem na vida dos animais

Os casos positivos da intervenção do Homem na vida dos animais são: dar-lhes um lar, comida de qualidade e um sítio confortável para dormir.
Se se portarem bem: dar-lhes festas, uma comida que gostem mais, levá-los à rua para fazerem as suas nessecidades, brincar com eles e leva-los simplesmente num passeio.... à praia por exemplo.
Os casos negativos da intervenção do Homem na vida dos animais são: o Homem, com a sua falta de cuidados com a Natureza, destrói o habitat natural de alguns animais, derrobando florestas, poluíndo os rios, mares e oceanos. Polui a atmosfera, causando algumas chuvas ácidas que matam tudo em que pousa, podendo ainda acabar com algumas espécies.
Antes de o Homem existir, os animais estavam mais protegidos, porque não havia poluição, nem ninguém andava atrás delas com uma espingarda na mão, para depois de os matar, usar as suas peles para fazer roupas. Nessa altura os animais eram mais livres e menos cuidadosos do que agora, porque não estavam em perigo.
Na minha opinião o futuro será, posilmente, muito parecido como os caixote do lixo para onde seram atirados todos os seres do nosso planeta. Toda a gente irá usar mascaras para se proteger das milhetas gripes e pestes, dos inumeros lixos que estaram espalhados por toda a parte. Muitas pessoas iram morrer por falta de alimentos, porque primeiro iram morrer os peixes, por causa da poluição dos mares, rios e oceanos. De seguida iram desaparecer todos os animais que comem peixes, e assim sucessivamente até só restar, poira, lixo, e micróbios, que acho que serão os únicos a sobreviver a esta terrivel poluição, causada pelo ser mais maldoso do Universo.... o HOMEM.
Para evitar esta terrível poluição, o Homem tem de começar a investir em produtos naturais, mas sem exagerar, em vez de os destruir por completo. Devia começar, principalmente, a plantar árvores para que os bichos mais pequenos, possam ter as suas casas de volta e continuar as suas vidas normalmente. Arranjar uma forma de ter fábricas mas ao mesmo tempo estas não largarem os seus gases poluíndo a atmosfera causando as perigosas chuvas ácidas. Fortificar os barcos que transportam petrólio para que não haja perigo deste poluir os oceanos e consecutivamente todos os animais que lá habitam.

sábado, 20 de abril de 2013

De Morte a Raio de Sol

Estava eu a passear, num lindo dia de Verão cheio de sol quando de repente, sem explicação o céu ficou cheio de nuvens cinzentas.

Ao fundo da rua por onde passava, vi uma menina que tinha o corpo todo em sangue.
Fiquei aterrorizada com aquilo, mas tirei o casaco e enrolei-lho à volta do corpo, peguei-a ao colo e corri o mais depressa que consegui para casa. Enquanto corria, ouvi a menina perguntar-me, com voz de anjo:
- Não tens medo de mim?
- Claro que não, és apenas uma criança, não fazes mal a ninguém! - respondi-lhe, espantada com a pergunta. - Porquê?
- Porque no sítio onde eu moro toda a gente tem medo de mim. – respondeu com tristeza.
- O que fizeste para não gostarem de ti? – perguntei.
- Eu mostro-te! – afirmou.
Pousei-a no chão em cima de um monte de flores. Quando o fiz, estas murcharam de imediato, ficando com uma cor cinzenta, arrepiante. Afastei-me da menina ainda assustada com o que se passava, mas logo a seguir aproximei-me e perguntei-lhe:
- De onde vens? E .....como fizeste com que as flores murchassem?
- Venho do inferno. E as flores murcharam porque nesse sítio me chamam .....morte! – respondeu.
Arrepiei-me e perguntei-lhe a medo:
- Não me farás mal, pois não?
- Não, salvaste-me a vida e fico-te eternamente grata! – disse com um lindo sorriso.
- Agora, tenho de me ir embora para o lugar de onde vim. Se precisares da minha ajuda, é só pensares em mim, – disse-me -. Adeus!
- Adeus! – ripostei.
Depois ela desapareceu nas nuvens, que logo desapareceram com ela.
Reparei que o dia continuava no momento em que a menina apareceu e continuei a seguir o caminho até casa, sonhando poder voltar a ver aquela doce criança.
- Será que te volto a ver? Será que te importarás comigo quando estiver em perigo? Se sim, estarei sempre aqui à tua espera! – disse para o céu.
Uma semana depois, estava eu a dar uma volta, depois do jantar e já com o sol a desaparecer, quando reparei que quatro homens me seguiam. Para onde virava, eles viravam também.
Já estava longe de casa e cansada por ter andado durante tanto tempo a ver se os despistava.
Sentei-me no chão da rua e pensei na menina. Olhei para o céu e vi aquelas nuvens cinzentas escuras e de repente ela apareceu ao meu lado. Abraçámo-nos e contei-lhe que estava  assustada porque quatro homens me andavam a seguir.
- Não te preocupes eu trato de os pôr à distância para que tu possas voltar a casa! - disse ela.
- Obrigada por me ajudares. Como poderei recompensar-te? - perguntei-lhe.
- Vai para casa que depois irei lá ter para te pedir um favor! – respondeu-me.
Quando cheguei a casa, depois de sossegar os meus pais, fui para o quarto e pus-me à janela à espera da menina.
Ela não demorou muito tempo. Aquilo que ela me queria era que eu dissesse com semtimento que ela era livre para fazer o que quisesse.
- Que sejas livre e que vivas com quem quiseres e te sentires bem! - disse eu com paixão, com lágrimas nos olhos e com todo o meu amor por ela.
Então abracei-a, uma luz envolveu-nos e ouvi uma voz a dizer:
- És livre!
A luz começou a desvanecer e a menina disse-me:
- É contigo que quero viver para sempre!
Chamei os meus pais e disse-lhes:
- Esta rapariga não tem casa e eu quero ficar com ela, pode ser?
- Claro, e como se vai chamar? – perguntaram.
Olhei para a menina, dizendo com um largo sorriso:
- Raio de sol!

















segunda-feira, 8 de abril de 2013

"A paixão de Shakespeare", questionário

1. Qual é a diferença entre ator e personagem?
R: O ator é o que representa um papel e a personagem é o que o actor representa.

2. O que é, para ti, o teatro?
R: Para mim o teatro é uma forma de exprimir o que o realizador quer transmitir ao público, com comédia, romance e drama.

3. Em que século se passa a história do filme?
R: A história do filme passa-se no século XVI.

4. Como era fazer teatro nessa altura? E agora, em que é que achas que é diferente?
R: Nessa altura as mulheres não podiam participar no teatro, por isso os homens tinham de se disfarçar de mulheres e representar os seus papeis. 
Agora é diferente, porque as mulheres já podem participar no teatro e representar à vontade sem serem presas como seriam se participassem no teatro antigamente.

5. Aponta o teu actor favorito.
R: o meu actor favorito é, Joseph Fiennes, porque ele é amoroso, poético e apesar de sofrer no filme, "A paixão de Shekespeare", de John Medden, porque a sua amada ia casar-se com outro homem ele enfrentou a situação e continuou a escrever as suas histórias, resumindo acho-o corajoso.

6. Qual a personagem que achaste mais:
a) Cómica
R:  Philip Henslowe

b) Interesseira
R: Lord Wessex

c) Poética
R:  Will Shakespeare

d) Antipática
R: Rainha Elizabeth I

7. Quem era Shakespeare relativamente ao teatro?
R: Shakespeare foi quem escreveu a peça para as personagens e, além disso, também participou como Romeu.

8. Qual a relação entre a história Romeu e Julieta e Shakespeare e Lady Viola?
R: Tal como Romeu e Julieta, Shakespeare e Lady Viola Estavam perdidamente apaixonados  e nada era mais importante para nenhum que o outro. E tal como Romeu perdeu Julieta, Shakespeare perdeu Lady Viola para para um Homem ganancioso

9. Resumo da história, "A paixão de Shakespeare", de John Madden.

Esta história é sobre Will Shakespeare, que procura inspiração, para escrever da sua peça: “Romeu e Ethel, a Filha do Pirata”.
Vai ter com um homem e este dá-lhe uma pulseira.
Se Will der essa pulseira à sua amada, a imaginação voltará.
Mas Shakespeare descobre que essa rapariga tem um amante. 
Uma das suas maiores fãs é Viola de Lesseps, uma bela donzela aristocrata, que sonha em tornar-se actriz.
Viola não estava, tal como as outras, autorizada a actuar por isso decide vestir-se de homem e chamar-se, Thomas Kent nas audições.
Mas Shakespeare, descobre a sua verdadeira identidade e declára-lhe o seu amor.
O romance secreto torna-se agora a inspiração de Shakespeare que entretanto se chama: “Romeu e Julieta”.
No entanto, chega um pretendente que quer casar com Viola. Quando esta sabe e conta a Will este fica desfeito e receia perder a sua donzela.
Uma semana antes do casamento de Viola, esta e o futuro marido apresentam--se à rainha Elizabeth I.
Esta faz uma proposta e se a peça de Shakespeare correr bem ele receberá cinquenta libras
As pessoas que vão actuar no espectáculo estão muito nervosas e ainda por cima não há Romeu. Para piorar a situação também não há Julieta.
Até que Viola aparece e desempenha o papel de Julieta. Por fim William faz de Romeu; sua majestade acaba por cede as cinquenta libras Viola. Esta, entrega o dinheiro a William.
Viola, tem de partir com o seu noivo e Shakespeare recusa-se a voltar a escrever, agora que Viola, vai partir.
Mas incentiva-o a continuar a escrever as suas peças.

10. Se integrasses um grupo de teatro, que função gostarias de desempenhar?
R: Se integrasse um grupo de teatro gostaria de ser uma vilã, porque gosto da maneira como os vilões, enganam, se vingam e destroem os heróis. Também aprecio nestes, a raiva com que ficam quando os heróis os vencem da maneira mais eficaz e as ameaças que fazem a estes.




sexta-feira, 5 de abril de 2013

Peter Facinelli

  1. Peter Facinelli, nasceu em, QueensNova York26 de Novembro de 1973. É um actor e roteirista norte-americano
  2. Peter ficou mais conhecido ao interpretar Dr. Carlisle Cullen em TwilightNew Moon, Eclipse e também  Breaking Dawn. 
  3. Actualmente está a investir na carreira de roteirista, com o filme Loosies, em produção.
  4. Peter Facinelli cresceu em Ozone Park, Queens, Nova York, numa família de ascendência italiana. 
  5. Ele estudou no Atlantic Theater Company, uma escola de artes na cidade de Nova York 
  6. Peter era casado com a também actriz Jennie Garth da famosa série Barrados no Baile
  7. Eles conheceram-se no sete de filmagens do filme An Unfinished Affair
  8. Casaram-se em 20 de Janeiro de 2001 
  9. Têm três filhas, Luca Bella, 29 de Junho de 1997, Lola Ray, 6 de Dezembro de 2002 e Fiona Eve, 30 de Setembro de 2006. 
  10. O casal divulgou à imprensa que entraram com o pedido de divórcio a 13 de Março de 2012.

Gwyneth Paltrow

  1. Gwyneth Paltrow, nasceu a 27 de Setembro de 1972 e tem 40 anos.
  2. Escolheu ser, actriz e cantora norte-americana.
  3. Gwyneth, é filha do director Bruce Paltrow e da actriz Blythe Danner.
  4. Estreou no cinema fazendo parte do filme Hook, em 1991, de Steven Spielberg.
  5. Recebeu um Óscar de melhor actriz, fazendo de Viola De Lesseps, no filme "A paixão de Shakespeare", em 1998. 
  6. Teve um namoro muito comentado com o actor Brad Pitt
  7. Chegaram a ficar noivos e conheceram-se nas gravações do filme SevenO namoro deles foi de 1995 a 1997. 
  8. Já namorou com, Ben Affleck, Luke Wilson, Chris Heinz, e Robert Sean Leonard. 
  9. Gwyneth casou-se a 5 de dezembro de 2003, com Chris Martin, vocalista da banda de rock inglesa Coldplay.
  10. Tiveram dois filhos, Apple Blythe Alison Martin, nascida a 14 de maio de 2004, e Moses Bruce Paltrow Martin, nascido a 8 de Abril de 2006.



quarta-feira, 13 de março de 2013

É urgente










                                                                                   

                                                            É urgente rir, porque
                                                            rir é um desejo.
                                                            É urgente amar,
                                                            porque o amor é
                                                            uma dádiva.
                                                            É urgente destruir as
                                                            palavas do Diabo.
                                                            É urgente que o amanhã
                                                            venha para mais um dia
                                                            eu viver em paz.
                                                            É urgente comer para 
                                                            o interior permanecer e
                                                            beber para o interior 
                                                            aquecer.
                                                            É urgente falar para dar
                                                            opinião e poder quando 
                                                            não se está de acordo,
                                                            dizer..... não!!!

                                   
   




sexta-feira, 1 de março de 2013

Da filha para a mãe

Que linda tão bela
tanto amor me dá
é a flor mais bela
que no mundo há.
Seus beijos e mimos
são provas de amor,
são raios que brilham
e me dão calor.
Maezinha querida
eu vou-te dizer, 
és a mãe mais querida
que eu podia ter.



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Romeu, o ácaro e Julieta, a formiga


Era verão, as formigas, apressadas, colhiam alimentos e armazenavam tudo cuidadosamente à espera que o inverno chegasse.
Entre essas formigas, havia uma que tinha uma amizade muito estranha, com um pequeno ácaro. O nome dela era Julieta e o seu pequeno amigo chamava-se Romeu.
Os dois comiam e quando chegava a hora dela descansar, brincavam os dois juntos como irmãos.
A rainha do formigueiro ficava encantada, então, punha-se a pensar como seria a vida dela ou dele se um desaparecesse, ficaria cheia de pena se isso acontecesse.
Mas um dia, já no fim do verão a bela Julieta é raptada por um escaravelho, que a quer como mulher e Romeu fica perdido.
Ao final de uns dias, Romeu recupera as forças e ganha coragem para se dirigir à rainha para e pedir-lhe para mandar as outras formigas procurar Julieta, a sua melhor amiga.
Enquanto Romeu se esforçava por encontrar a amiga, Julieta era obriga a vestir roupas que ela não gostava de vestir e sapatos que ela detestava.
Quando esta tentava fugir e escaravelho a apanhava, este dava-lhe com um pau bem grosso nas costas.
De dia fazia-a trabalhar como uma escrava e à noite ela só podia ir para a cama quando tivesse uma gigantesca lista de tarefas todas feitas se não ficava acordada até de manhã.
Julieta sempre que conseguia ir dormir pedia ao seu anjo da guarda que Romeu a fosse buscar o mais rapidamente possível daquele sítio horrível e que a levasse para casa.
Enquanto tudo isto acontecia Romeu continuava com os seus esforços para encontrar a sua querida amiga.
Então um dia, como já não sabe o que há de fazer Romeu parte do reino das formigas e promete um dia voltar com Julieta pela mão e com o escaravelho, para que este seja julgado e preso.
Então partiu e correu todos os reinos que havia em redor daquele onde vivia, e dava especial atensão aos reinos dos escaravelhos.
Até que chegou a um reino de escaravelhos onde uma escaravelha lhe deu um papel assinado por Julieta.
Esta agradeceu e a escaravelha mostrou-lhe o caminho até à casa onde o rei tinha escondido Julieta.
Além disso a escaravelha pediu-lhe ajuda para que ele prende-se o rei daquela terrra, porque este estava a arruinar o reino.
Então Rumeu assim fez, quando chegou aà torre onde estava a amiga chamou-a e disse-lhe para ela lhe saltar para cima. Esta obdeceu e quando já estava a salvo Romeu disse-lhe que fosse esconder-se na casa daquela escaravelha o tinha ajudado.
Depois Romeu tratou com facilidade do rei dos escaravelhos, prendendo-o com força e levando-o mais Julieta para casa.
Todos os escaravelhos daquela terra lhe agradeceram pelo seu trabalho e pelo seu esforço em ajudar-los.
A seguir foi direito a casa ter com todos os seus amigos e amigas, que quando o viram chegar, fizeram uma festa em sua honra e em honra de Julieta.

Fim



O meu cão


Saí, saí bem cedo

Para a caça fui, e
Confesso uma coisa
Estava com medo.
O Rambo ladrava, ladrava
Com força, até que percebi,
Que ele tinha alguma coisa.
Olhei bem para ele estava,
Estava tão mal, coitado
Tinha uma pata ferida
Para o levar para casa,
Tinha de ter cuidado.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Eugénio de Andrade


Há uma semana fiz uma entrevista ao famoso poeta, Eugénio de Andrade.
A entrevista começou a horas, às dez horas em ponto, e a primeira pergunta que lhe fiz foi a seguinte:
- Em que é que se inspira para escrever poesia?
Ele respondeu-me:
- A minha poesia, inspira-se na importância dada à palavra. Quer no sentido de imaginação, quer no sentido de ritmo, sendo a música um dos aspetos mais marcantes da minha poesia.
Depois prossegui:
- Como se chama e quando é que publicou, seu primeiro livro de poesia?
Ele respondeu: 
- O livro chama-se "Adolescente" e foi publicado a Novembro de 1942.
Então perguntei:
- Ouvi dizer que em 1945 uma livraria francesa quis publicar um dos seus livros em francês, isto é verdade?
Ele disse:
- Sim?
- E qual foi? - Perguntei.
- "Pureza" - respondeu.
- Quando? - Perguntei logo a seguir com curiosidade.
Ele respondeu com entusiasmo:
- A 1945, quando me mudei para Coimbra.
- E o senhor concordou? - Perguntei.
- Claro que concordei, com todo o prazer. Gosto que as pessoas no estrangeiro leiam a poesia que eu escrevo! - Respondeu com orgulho de si próprio.
- Com a obra, "As Mãos e os Frutos", em 1948 alcancei o sucesso.
A partir dessa data, inicio uma carreira especialmente rica em poesia, mas com as produções nos domínios da prosa, da tradução e da antologia.
O meu último volume, o livro de poesia "O Sal da Língua" publicado em 1995.